No balcão de estiramento a vítima era
colocada deitada sobre um banco e tinha os pés fixados em dois anéis. Os braços
eram puxados para trás e presos com uma corda acionada por uma alavanca. Assim
começava o estiramento que deslocava os ombros e as
articulações do condenado, seguido pelo desmembramento da coluna vertebral e,
então, pelo rompimento dos músculos e articulações. Antes desses efeitos
mortais, porém, o corpo se alongava até trinta centímetros.
A cadeira inquisitória
era instrumento essencial em interrogatórios o réu sentava-se nu, e, com o mínimo movimento,
as agulhas penetravam-lhe o corpo, provocando efeitos terríveis. Em outras
versões, a cadeira apresentava assento de ferro, que podia ser aquecido até
ficar em brasa.
Na tortura do empalador as
vítimas eram, primeiramente, desnudadas e, então, literalmente enfiadas de
baixo para cima numa estaca pontiaguda. Em similiar posição, eram deixadas
sobre os muros aos castelos invadidos, ou em frente às fortalezas assediadas. Infelizes eram os que sobreviviam por diversos dias até a morte
por hemorragia.
O esmaga-joelhos
era colocado na perna da vítima, na altura do joelho, e apertado até que as
pontas penetrassem na carne. O exercício era repetido
várias vezes, o que causava inutilização permanente da perna. Era utilizada
contra ladrões. Para os assassinos, depois da tontura, vinha
a morte.
O esmaga-polegar
era um instrumento usado como alternativa às principais torturas, ou um tipo de
amedontramento, antes de começarem as próprias. O acusado sofria a mutilação do
polegar simplesmente com o aperto do parafuso, esse método muito doloroso servia para obter delações,
informações ou confissões de delitos, muitas vezes não cometidos.
O esmaga-seios, aquecido em
brasa, fazia parte dos instrumentos empregados contra as bruxas. Na Franca e na
Alemanha, esse instrumento tinha o nome de tarântula, ou aranha espanhola. Com
ele se despedaçava o peito das meninas-mães ou das culpadas de aborto
voluntário.
A roda alta era
reservada aos criminosos responsáveis por delitos contra a ordem pública. Era
um suplício duplo: o réu era colocado nu, deitado no chão, com os pés e as mãos
fixados em anéis de ferro. Sob seus ombros, cotovelos, joelhos e tornozelos,
eram colocados pedaços de madeira. Então, o carrasco, com a roda,
despedaçava-lhe todos os ossos, esmagando as juntas, mas evitando ferimentos
mortais. Na segunda parte, o corpo da vítima era dobrado sobre si mesmo e
colocado em cima de uma roda de carroça, sobre uma estaca, e ali deixado por
vários dias até morrer.
Chamava-se de mesa de evisceração,
ou de esquartejamento manual. Nesse instrumento, o condenado era colocado
deitado, preso pelas juntas e eviscerado vivo pelo carrasco. O carrasco
abria-lhe o estômago com uma lâmina, prendia com pequenos ganchos as vísceras
e, com a roda, lentamente ia puxando os ganchos. Os órgãos iam saindo do corpo
da vítima durante horas, até que chegasse a morte. Alguns condenados permaneciam
vivos durante dias depois de eviscerados, pois o carrasco tinha a habilidade de
extrair das vítimas os órgãos não-vitais.
Fonte historiadigital.org
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