quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Aos pais

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Trabalho com adolescentes

“ Quando melhor for a qualidade da educação, menos importante será o papel da psiquiatria no terceiro milênio”.
Apresentaremos aqui dez ferramentas ou técnicas psicopedagógicas que podem ser aplicadas pelos professores. Essas técnicas envolverão mudanças no ambiente social e psíquico dos alunos e dos professores. A aplicação dessas técnicas na escola depende do material humano: do treinamento dos professores e da mudança da cultura educacional.
Elas objetivam a educação da emoção, a educação da auto-estima, o desenvolvimento da solidariedade, da tolerância, da segurança, do raciocínio esquemático, da capacidade de gerenciar os pensamentos nos focos de tensão, da habilidade de trabalhar perdas e frustrações. Enfim, formar pensadores.

1 – “Música Ambiente em Sala de Aula”
Objetivos desta técnica: desacelerar o pensamento, aliviar a ansiedade, melhorar a concentração, desenvolver o prazer de aprender, educar a emoção.

2 – “Sentar em círculo ou em U”
Objetivos desta técnica: desenvolver a segurança, promover a educação participativa, melhorar a concentração, diminuir conflitos em sala de aula, diminuir conversas paralelas.

3 – “Exposição Interrogada: a arte da interrogação”
Objetivos desta técnica: reacender a motivação, desenvolver o questionamento, enriquecer a interpretação de textos e enunciados, abrir as janelas da inteligência.

4 – “Exposição Dialogada: a arte da pergunta”
Objetivos desta técnica: desenvolver a consciência crítica, promover o debate de idéias, estimular a educação participativa, superar a insegurança, debelar a timidez, melhorar a concentração.

5 – “Ser Contador de Histórias”
Objetivos desta técnica: desenvolver criatividade, educar a emoção, estimular a sabedoria, expandir a capacidade de solução em situações de tensão, enriquecer a socialização.

6 – “Humanizar o Conhecimento”
Objetivos desta técnica: estimular a ousadia, promover a perspicácia a criatividade, incentivar a sabedoria, expandir a capacidade crítica, formar pensadores.

7 – “Humanizar o Professor: cruzar sua história”
Objetivos desta técnica: desenvolver a socialização, estimular a afetividade, construir ponte produtiva nas relações sociais, estimular a sabedoria, superar conflitos, valorizar o “ser”.

8 – “Educar a Auto-Estima: elogiar antes de criticar”
Objetivos desta técnica: educar a emoção e a auto-estima, vacinar contra a discriminação, promover a solidariedade, resolver conflitos em sala de aula, filtrar estímulos estressantes, trabalhar perdas e frustrações.

9 – “Gerenciar os Pensamentos e as Emoções”
Objetivos desta técnica: resgatar a liderança do eu, prevenir conflitos, proteger os solos da memória, promover a segurança, desenvolver espírito empreendedor, proteger a emoção nos focos de tensão.

10 – “Participar de Projetos Sociais”
Objetivos desta técnica: desenvolver a responsabilidade social, promover a cidadania, cultivar a solidariedade, expandir a capacidade de trabalhar em equipe, trabalhar os temas transversais: a educação para a saúde, para a paz, para os direitos humanos.
Texto extraído do blog EDUCAÇÂO EM AÇÂO

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Metáfora do preconceito e as conotações da palavra negro

Será que isso é coisa de pele?
Em uma sociedade preconceituosa, o negro é visto como ser inferior, primitivo, retardado, delinqüente, perverso, desonesto, tolo, possuidor de maus instintos, sujo, irresponsável, preguiçoso, incapaz, etc. Esses preconceitos tornam-se traços semânticos das palavras preto/negro que vão sendo reproduzidos em inúmeras metáforas que utilizam essa cor.


As metáforas que utilizam signos que representam a cor negra, introjetam inconscientemente até mesmo no falante de afro-descendência o preconceito racial/social. Essas metáforas fazem parte de nosso sistema conceitual e seu uso intenso faz com que o falante incorpore, e passe a considerar como seus, os valores preconceituosos que permeiam a linguagem.


Assim:


“O dia hoje está negro” teria como sentido denotativo um dia sem sol, com nuvens escuras e como sentido conotativo ou metafórico, um dia cheio de problemas, aborrecimentos ou tensões.

“Ele é um negro de alma branca” está produzindo um enunciado falso, pois não se atribui cor à alma. No entanto, a intenção da metáfora é dizer outra coisa, como, por exemplo, "ele é um negro que possui qualidades próprias das pessoas brancas".

"A situação está preta", descreve uma idéia real, mostra que alguma coisa não está bem, está adversa, ruim, etc. A idéia implícita "negro é ruim, adverso", no entanto, é falsa, preconceituosa, introjetada em nossas mentes, como se fosse um atributo da palavra negro.



"Isso é trabalho pra negro” enfatiza-se aí a escravidão, a desigualdade, a exclusão e o racismo através da palavra negro.

“O diabo não é tão preto como se pinta” associa a palavra preto à figura e ao comportamento demoníaco.

“A fome é negra” utiliza a palavra "negro" para enfatizar o desespero e a desolação com o problema da fome.


Vocabulário que carrega preconceitos

câmbio negro: comércio ou transação ilegal.
mercado negro ou câmbio negro: comércio ilegal.

caixa-preta: falta de transparência.
lista negra: relação de coisas ou pessoas consideradas prejudiciais.
humor negro: humor que choca pelo uso de elementos mórbidos ou macabros
magia negra: bruxaria.
peste negra: doença que assolou a Europa na Idade Média.
ovelha negra: pessoa ou entidade que se destaca pelo mau procedimento.
besta negra: inimigo, problema de difícil solução.



Texto extraído de:
http://www.uniblog.com.br/nacoeseaculturadacor




Tesouros do passado

Tesouro!



Para que estudar a história?...para no mínimo nos causar prazer, alegria e curiosidade. Quando ingressei na Universidade aprendi que estudaria a história para compreender melhor o presente e conseguir atingir mudanças promissoras no futuro! Para conscientizar a massas e quem sabe revolucionar!!!Mas pra mim, a história no mínimo diverte...
Vera Beatris



“Não ensine aos meninos pela força e severidade, mas leve-os por aquilo que os diverte, para que possam descobrir a inclinação de suas mentes.” (Platão. A República, VII)